O Conselho Nacional do Café (CNC) ressalta que o Brasil conta com investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e inovação que conduziram a cafeicultura sustentável. Nas últimas duas décadas, o País saltou de uma produtividade de oito sacas para 32 sacas por hectare.
“Isso foi possível graças aos incentivos à pesquisa e à aplicação dos resultados em campo. Em 1997, o Brasil produziu 18,9 milhões de sacas em uma área de 2,4 milhões de hectares. Neste ano, produziremos cerca de 60 milhões de sacas em um parque cafeeiro de 1,885 milhão de hectares”, compara o presidente do CNC, Silas Brasileiro.
Para ele, a tecnologia traz qualidade e confiabilidade também para os levantamentos oficiais de safra: “Nos últimos cinco anos, colhemos safras médias de 53,5 milhões de sacas, conforme apuração técnica da Conab. Esse volume é crível e inferior a insistentes números especulativos lançados no mercado, sobre safras médias superiores a 60 milhões de sacas no País”.
Cabe destacar, ainda, que a atividade cafeeira no Brasil gera 8,4 milhões de empregos ao ano, tendo importante papel social. De acordo com o presidente do CNC, esse aumento na geração de empregos nessa época da colheita foi possível em função dos materiais de combate e prevenção ao novo coronavírus que o setor preparou.
“Nesse cenário de pandemia de Covid-19, muitas pessoas perderam seus empregos. E, como cafeicultor e liderança setorial, muito me orgulha ver que a colheita do café possibilitou a recolocação desses cidadãos, que puderam levar comida às mesas de suas famílias, manter a dignidade e, ainda, fomentar os comércios locais”, comenta Silas.
As informações são do CNC.
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