A produtora Dulcinéia Alves Honorato comemora o sucesso de sua propriedade. Com o auxílio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte, ela destaca que sua produtividade média por hectare aumentou em 100% quando comparado com a última safra, que foi de bienalidade baixa. O programa é oferecido pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES em parceria com o Sindicato Rural de Heliodora (MG).
Dulcinéia e o marido, Célio Pereira Honorato, estão à frente da propriedade Nossa Senhora Aparecida, em Heliodora. Atualmente, o sobrinho Flávio Honorato de Almeida ajuda com as atividades do sítio. “Se não fosse o ATeG Café+Forte, não estaríamos produzindo como agora. A cada visita do técnico, notamos uma melhoria. Os resultados são impressionantes e estamos muito felizes com o programa”, enfatizou.
Segundo o técnico de campo Alysson Barbosa de Oliveira, os principais manejos que eles trabalharam para estes resultados foram as podas, o replantio, a calagem, a adubação de solo e o controle de pragas e doenças. Além disso, eles diminuíram as despesas com insumos, adubos e defensivos, cortaram alguns gastos dos serviços administrativos e investiram em um pulverizador costal e uma derriçadeira manual.
Com o auxílio do técnico, a produtora está buscando melhorar a qualidade do café e separou uma amostra para participar do 5º Cupping ATeG Café+Forte. “O Alysson me incentivou e estou animada. Quero conseguir uma boa pontuação e ter novas oportunidades. O cupping abre muitas portas aos cafeicultores”, contou.
Resultados
Na safra de 2018/2019, caracterizada pela baixa produtividade da cultura, o casal produziu 30 sacas em 3,4 hectares, totalizando 8,8 sacas por hectare. Em 2019/2020, foram 53 sacas. Em 2020/2021, também de baixa produtividade, colheu 60 sacas na mesma área, totalizando 17,65 sacas por hectare.
Comparado a 2019, em que as sacas foram vendidas a R$ 400, está previsto um aumento na renda bruta em 350% e, na margem bruta, em 514% para este ano, com uma estimativa base de R$ 900 a saca, podendo ser superior devido ao aquecimento no mercado de café. Além disso, eles reduziram o custo com as despesas em 59% desde o início do ATeG Café+Forte.
“Diminuímos as despesas e aumentamos a produção. Isso é um resultado excelente. No início do programa, eles não confiavam muito nas orientações. Hoje, consigo ver o quanto eles acreditam no ATeG Café+Forte. Eles me esperam para ajudá-los em toda tomada de decisão. É incrível ver o quanto o semblante da família mudou”, afirmou o técnico.
As informações são da Ascom Senar Minas – Regional Lavras (Por Karoline Sabino).
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