O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou, por meio de videoconferência, que o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) disponibilizará o maior crédito da história voltado ao setor cafeeiro, por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Serão R$ 392 milhões na safra 2020/2021, um aumento de 55% em relação à safra anterior. Trata-se do terceiro maior orçamento do fundo no Brasil, atrás apenas de bancos com atuação nacional.
“Ter acesso ao crédito faz com que os produtores não tenham que vender de forma prematura e a qualquer preço a produção. É muito bom saber que Minas conta com instituições que têm colaborado tanto com a atividade, como Epamig, Emater e IMA, fundamentais para a evolução de toda a cadeia”, ressaltou o governador.
A secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Maria Valentini, reforçou sobre a força do setor em Minas Gerais. A economia cafeeira mineira é a principal do País e uma das maiores do mundo. O estado responde por pouco mais da metade da produção nacional. “Ao todo, Minas reúne 140 mil produtores de café. Desse total, 124 mil são pequenos cafeicultores”, destacou.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, comemorou a antecipação dos recursos, que antes eram disponibilizados em agosto. “Este ano inaugurou-se uma nova era com a liberação do Funcafé em junho. É bom testemunhar a eficiência do BDMG: sempre fazendo a aplicação correta e total dos recursos”, elogiou.
Também participaram da videoconferência o presidente da Emater, Gustavo Laterza; a presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Nilda de Fátima Ferreira Soares; o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato; e o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado Antônio Carlos Arantes.
Produção
Segundo análises recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para este ano em Minas Gerais é de produção variando entre 30,7 milhões e 32,1 milhões de sacas de café, 25% a 30% superior em relação à temporada anterior. Esta alta se deve à bienalidade positiva da cultura e ao aumento na área de cultivo - de 983 mil hectares para mais de 1 milhão de hectares neste ano.
As informações são da Secretaria de Agricultura de MG.
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