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Entidades mineiras avaliam as perdas causadas pela seca e altas temperaturas nas lavouras de café


Representantes da Emater-MG e do Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) se reuniram nesta terça-feira (10), em Belo Horizonte (MG), para consolidar uma atuação conjunta no levantamento de perdas por intempéries climáticas na cafeicultura do estado. A ideia é somar esforços ao levantamento de safra anualmente realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para quantificar os danos e sua abrangência com maior agilidade possível, e apontar os mecanismos de recomposição de renda adequados para cada produtor ou região mais atingidos.


“Sabemos das perdas que necessitam ser mensuradas, o que deve ser feito a partir de um mapeamento mais preciso da situação. Criaremos uma força tarefa a campo, com técnicos do Sistema Faemg e da Emater-MG, para que ainda em dezembro possamos ter uma estimativa mais assertiva do que será consolidado em janeiro, com a parceria da Conab. É importante termos a maior celeridade possível neste momento, auxiliando e orientando os produtores a buscarem alternativas nas linhas de crédito ou acionando as seguradoras, quando for o caso. E buscarmos outras soluções para minimizar os impactos e dar condições aos produtores de continuarem produzindo e mantendo ativo um dos mais importantes setores da economia mineira”, disse o vice-presidente do Sistema Faemg e presidente das Comissões Estadual e Nacional de Cafeicultura, Breno Mesquita.


O presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza, reiterou a importância do trabalho conjunto das entidades, com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Governo de Minas, para que as ações de apoio técnico aos produtores sejam efetivas no campo.

“Mensurar as perdas neste momento requer cautela e estudo, para identificar o seu impacto na produção, bem como acompanhar como será o desempenho do regime de chuvas neste final de ano. Precisamos levantar o máximo possível de informações com urgência, fazendo o acompanhamento da safra nos municípios e regiões. Faremos um alinhamento com os técnicos das entidades, para levantar informações junto aos produtores e para emitir laudos técnicos por propriedades e/ou por municípios, orientando e subsidiando as ações e políticas públicas cabíveis”, disse Laterza.

Resultados do encontro

- Criação de força tarefa para antecipar o levantamento das perdas no estado, com nivelamento dos técnicos dos programas do Sistema Faemg e da Emater-MG (vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que irão a campo.

- Orientação de produtores sobre o seguro de safra e linhas de crédito disponíveis. Elaboração de laudos técnicos para os produtores mais afetados e para municípios onde haja a necessidade de decretar estado de emergência.

Café em Minas Gerais

- O café é um dos principais produtos do agro mineiro. - Minas deve responder, em 2020, por 52% da produção nacional – a estimativa para este ano é entre 30 e 32 milhões de sacas colhidas. - 456 municípios mineiros têm a cafeicultura entre suas principais atividades econômicas. - O café é a principal fonte de renda de em torno de 140 mil famílias mineiras. - 124 mil delas são cafeicultores de pequeno porte, da agricultura familiar. - Cerca de 4 milhões de empregos são gerados em toda a cadeia produtiva do grão no estado. - Valor Bruto da Produção (VBP) da cafeicultura em 2020 é estimado em R$ 16,7 bilhões em MG, representando 61% do VBP nacional do setor. - MG exportou, em 2019, aproximadamente 27 milhões de sacas, movimentando US$ 3,5 bilhões. Principais destinos: EUA, Alemanha e Japão - As remessas internacionais de café naquele ano representaram 44,6% das exportações totais do agronegócio mineiro.

As informações são da Emater-MG e Sistema Faemg.

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