Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a colheita do café arábica da safra 2021/2022 está em ritmo acelerado. Até a semana passada, o avanço foi de 70 a 80% da produção nacional esperada.
O clima seco e o menor volume a ser colhido favoreceram o rápido andamento dos trabalhos a partir de julho. No entanto, vale mencionar que a colheita ainda está atrasada em relação aos anos anteriores, devido às floradas tardias em 2020 que retardaram o desenvolvimento dos cafezais.
Quanto às negociações do arábica no mercado físico nacional, seguem relativamente lentas, segundo informações do Cepea. Agentes, especialmente vendedores, estão atentos à oscilação dos preços e à previsão de novas frentes frias no Brasil em agosto, que devem influenciar na precificação dos cafés.
Nesta quarta-feira (11), por exemplo, após abrir o pregão com altas técnicas, o mercado futuro do café arábica passou a operar com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US), desenvolvendo parte dos ganhos das últimas sessões, mas com o foco nas condições das lavouras brasileiras. A incerteza quanto ao tamanho da produção de 2022 sustentou os preços no exterior nos últimos dias.
As informações são do Cepea.
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