De janeiro a setembro deste ano, os cafés especiais – aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificação de práticas sustentáveis – registraram 5,1 milhões de sacas exportadas, segundo maior volume para o período dos últimos cinco anos. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O número representa 16,8% de participação do total de café exportado neste ano e a receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 834,6 milhões, 21,6% do valor total das exportações no ano civil de 2020.
Os principais destinos dos cafés especiais foram, respectivamente: EUA, com a importação de 1 milhão de sacas (20,1% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 726,8 mil sacas (14,2% de participação); Bélgica, com 625,6 mil sacas (12,2%); Japão, com 420 mil sacas (8,2%); Itália, com 354,4 mil sacas (6,9%); Espanha, com 196,4 mil (3,8%); Reino Unido, com 194,6 mil sacas (3,8%); Suécia, com 168,8 mil sacas (3,3%); Canadá, com 161 mil sacas (3,1%); e Países Baixos, com 137,1 mil sacas (2,7%).
Total de café exportado
O total de café exportado no ano civil (jan-set de 2020) foi de 30,5 milhões de sacas, com receita cambial de US$ 3,9 bilhões, equivalente a R$ 19,6 bilhões. A receita, em reais, representa um crescimento de 31,7% ante o período de janeiro a setembro de 2019, e o preço médio no período foi de US$ 126,8, aumento de 1,4% em relação ao período de janeiro a setembro e 2019.
Os principais destinos do café brasileiro no ano civil foram, respectivamente: Estados Unidos, que importaram 5,6 milhões de sacas de café (18,5% do total embarcado no período); Alemanha, com 5,1 milhões de sacas importadas (16,9%); Bélgica, com 2,4 milhões de sacas (7,8%); Itália, com 2,3 milhões de sacas (7,4%); Japão, com 1,5 milhão de sacas (5,1%); Turquia, com 960,8 mil sacas (3,2%); Federação Russa, com 940,5 mil sacas (3,1%); México, com 782,2 mil sacas (2,6%); Espanha, com 700 mil sacas (2,3%); e Canadá, com 624,2 mil sacas (2%). Entre eles, o México, a Federação Russa e a Bélgica apresentaram maior destaque, com o aumento próximo de 19% na importação do produto brasileiro.
As informações são do Cecafé.
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